Perfil dos componentes:
Lázaro:16 anos. Gosto de jogar futsal e escutar vários tipos de músicas gosto de assistir a todos os tipos de filmes. Na escola sou calado.
Adriana:17 anos. Gosto de ouvir vários tipos de músicas gosto de assistir a filmes de comédia e romance. Gosto de ler ficção científica e romance. Em sala de aula sou calada.
Hingrith: 16 anos. Deus, família e amigos. Gosto do diferente, o igual não me atrai. Odeio gente falsa, burra, ignorante, que não sabe mentir direito. Luto por meus objetivos, mas a partir do momento que vejo que não vale mais a pena, desisto. Sempre promovendo o desapego, é, sou totalmente desapegada a tudo. Vivo meu mundo, do meu jeito, gosto das pessoas que me dêem conselhos e opiniões, mas não quer dizer que eu vou segui-los. Gosto de ajudar as pessoas quando está ao meu alcance.
Camila: 16 anos. Gosto de ouvir músicas e conversar com pessoas que tenham pensamentos e idéias diferentes às minhas. Prefiro ficar calada a dizer um “oi” pra quem não me convém. Não sigo um padrão, raramente pego um livro para estudar, mas adoro ler, sou e serei simplesmente o que eu quiser ser.
Isabella: 16 anos. Viciada em internet, aversão a gente com mente fechada, indiferente, às vezes até auto-suficiente demais. Coisas simples me fazem feliz, como uma simples conversa agradável com amigos e com pessoas que sabem conversar. Na sala posso até conversar às vezes, mas presto atenção na aula ou pelo menos tento, afinal, pretendo ser alguém na vida um dia.
Laís: 16 anos. Viciada em redes sociais, gosto de ver filmes de comédia romântica e ouvir vários ritmos de música. Tenho o privilégio de ser fã de Cláudia Leitte, que me fez ser uma pessoa melhor. Ao meu redor quero pessoas felizes, verdadeiras, cheias de valores e que possam contar com seu ombro quando eu precisar. Na escola sou participativa e estou sempre disposta a ajudar os amigos.
Jassiara: 16 anos. Gosto de navegar na internet, de estar atualizada no mundo das notícias e ouvir vários tipos de músicas. Gosto de conversar e sair com amigos. Tento cumprir com minhas obrigações de estudante procurando enriquecer meus conhecimentos. Às vezes converso na sala de aula, mas sempre presto atenção naquilo que o professor ensina.
Henrique: 16 anos. Gosto de pipoca, de assistir a série Glee e Rebelde BR ,e ouvir Britney Spears, Rihanna e Katy Perry. Na sala de aula gosto de cochilar, mas presto atenção. Meu jogo favorito é Habbo.
Rafael: 16 anos. Gosto de comer churrasco, assistir a vários tipos de filme e ouvir diversos tipos de música. Na sala sou calado.
Perfil do grupo:
O grupo tem uma boa relação entre seus componentes. É esforçado em suas atividades buscando sempre aprender cada vez mais seguindo a orientação do professor.
Livro: Memórias Póstumas de Brás Cubas
Autor: Machado de Assis
Biografia:
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário.Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.
Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Os biógrafos notam que, interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras.
Sua extensa obra constitui-se de 9 romances e peças teatrais, 200 contos, 5 coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas.Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de pessimismo e ironia, embora não haja rompimento de resíduos românticos. Dessa fase, os críticos destacam que suas melhores obras são as da Trilogia Realista.Sua primeira fase literária é constituída de obras como Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena e Iaiá Garcia, onde notam-se características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como prefere a crítica moderna.
Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público.Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo Bilac, Lima Barreto, Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros.Em seu tempo de vida, alcançou relativa fama e prestígio pelo Brasil, contudo não desfrutou de popularidade exterior na época. Hoje em dia, por sua inovação e audácia em temas precoces, é frequentemente visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes, de modo que, recentemente, seu nome e sua obra têm alcançado diversos críticos, estudiosos e admiradores do mundo inteiro. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões.
Obras:
Romances
| Coletânea de Poesias
| Coletânea de contos
|
| Contos selecionados | Contos selecionados |
Resenha:
A infância de Brás Cubas, como a de todo membro da sociedade patriarcal brasileira da época, é marcada por privilégios e caprichos patrocinados pelos pais. O garoto tinha como “brinquedo” de estimação o negrinho Prudêncio, que lhe servia de montaria e para que aparecerá no futuro defendendo o humanitismo, misto da teoria darwinista com o borbismo: “ Aos vencedores, as batatas” , ou seja: só os mais fortes e aptos devem sobreviver.
Na juventude do protagonista, as benesses ficam por conta dos gastos com uma cortesã ou prostituta de luxo, chamada Marcela, a quem Brás dedica a célebre frase: “Marcela amou-e durante quinze meses e onze contos de réis”. Essa é uma das marcas do estilo machadiano, a maneira como o autor trabalha as figuras de linguagem. Marcela é prostituta de luxo, mas na obra não há, em nenhum momento, a caracterização nesses termos. Machado utiliza a ironia e o eufemismo pra que o leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros presentes que lhe dava. Ao contrário, afirma categoricamente que ela o amou, mas fica claro que, naquela relação, amor e interesse financeiro estão intimamente ligados.
Apaixonado por Marcela, Brás Cubas gasta enormes recursos da família com festas, presentes e toda sorte de frivolidades. Seu pai, para dar um basta à situação, toma a resolução mais comum para as classes ricas da época: manda o filho para a Europa estudar leis e garantir o título de bacharel em Coimbra.
Brás Cubas, no entanto, segue contrariado para a universidade. Marcela não vai, como combinara, despedir-se dele, e a viagem começa triste e lúgubre.
Em Coimbra, a vida não se altera muito. Com o diploma nas mãos e total inaptidão para p trabalho, Brás Cubas retorna ao Brasil e segue sua existência parasitária, gozando dos privilégios dos bem-nascidos do país.
Em certo momento de narrativa, Brás Cubas tem seu segundo e mais duradouro amor. Enamora-se de Virgília, parente de um ministro da corte, aconselhado pelo pai, que via no casamento com ela um futuro político. No entanto, ela acaba se casando com Lobo Neves, que arrebata do protagonista não apenas a noiva como também a candidatura a deputado que o pai preparava.
A família dos Cubas, apesar de rica, não tinha tradição, pois construíra a fortuna com a fabricação de cubas, tachos, à maneira burguesa. Isso não era louvável no mundo das aparências sociais. Assim, a entrada na política era vista como maneira de ascensão social, uma espécie de título de nobreza que ainda faltava a eles.
Perguntas de vestibular:
1 – O livro Memórias Póstumas de Brás Cubas é narrado em qual pessoa?
a) Segunda Pessoa
b) Terceira Pessoa
c) Primeira Pessoa
d) Terceira e Segunda Pessoa
e) Primeira e Terceira Pessoa
2 – No tempo cronológico, os acontecimentos obedecem a uma ordem lógica, que ordem é essa?
a) Infância, adolescência, ida para Coimbra, volta ao Brasil e morte.
b) Adolescência, ida para Coimbra, volta ao Brasil.
c) Ida para Coimbra, volta ao Brasil e morte.
d) Infância, adolescência, ida para Coimbra.
e) Infância, adolescência, ida para Coimbra, volta ao Brasil.
3 – Brás Cubas foi apaixonado por quem?
a) Adriana
b) Maria
c) Joana
d) Marcela
e) Rosa
4 – Qual brinquedo que Brás Cubas tinha na infância?
a) O negrinho Prudêncio
b) Uma bola
c) Uma boneca
d) Um carrinho
e) Um Robô
5 – Virgília acaba se casando com:
a) Gilmar
b) João
c) Roberto
d) Brás Cubas
e) Lobo Neves
Indicações de Links:
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Livro: Senhora
José de Alencar
José Martiniano de Alencar (1829-1877), foi romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista brasileira. Destacou-se na carreira literária com a publicação do romance O Guarani, em forma de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro, onde alcançou enorme sucesso. Seu romance o Guarani serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes, que compôs a ópera O guarani.
José de Alencar consolidou o romance brasileiro, ao escrever movido por sentimento de missão patriótica. O regionalismo presente em suas obras, abriu caminho para outros sertanistas, preocupados em mostrar o Brasil rural.
José de Alencar criou uma literatura nacionalista onde se evidencia uma maneira de sentir e pensar tipicamente brasileiras. Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação de José de Alencar em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, abrasileirar seus textos.
José Martiniano de Alencar, filho de tradicional família, nasceu em Mecejana, no Ceará em 1829. Ainda menino muda-se para o Rio de Janeiro onde estudou no Colégio de Instrução Elementar.
Formou-se pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, em 1850 mas, pouco exerceu a profissão. Ingressou no Correio Mercantil em 1854 e já em 1856 passa a ser o redator chefe do Diário do Rio de Janeiro, onde em 01 de janeiro de 1857 publica o romance O guarani, em forma de folhetim, alcançando enorme sucesso.
Ao lado da literatura, José de Alencar foi um político atuante. Foi eleito deputado pelo Ceará em 1861 pelo partido Conservador, sendo reeleito em quatro legislaturas. Exerceu o cargo de Ministro da Justiça, durante o período de 1868 a 1870.
Famoso a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como "o chefe da literatura nacional", José de Alencar morreu aos 48 anos, no Rio de Janeiro, vítima da tuberculose em 12 de dezembro de 1877, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.
Obras de José de Alencar:
Romances:
• O Guarani, 1857
• Cinco Minutos, 1857
• A Viuvinha, 1860
• Lucíola, 1862
• Diva, 1864
• Iracema, 1865
• O Gaúcho, 1870
• A Pata da Gazela, 1870
• O Tronco do Ipê, 1871
• Guerras dos Mascates, 1871-1873
• Sonhos d' Ouro, 1987
• Til, 1872
• Alfarrábios (O Garatuja, O Ermitão da Glória, A Alma da Lázaro), 1873
• Ubirajara, 1875
• Senhora, 1875
• O Sertanejo, 1875
• Encarnação, 1893
Teatro:
• A Noite de São João, 1857
• Verso e Reverso, 1857
• O Demônio Familiar, 1858
• As Asas de um Anjo, 1860
• Mãe, 1862
• A Expiação, 1897
• O Jesuíta, 1875
• O Crédito, 1895-1896
Ensaios Literários, Críticos e Filosóficos:
• Questões de Estilo, ensaios literários, 1847-1850
• Ao Correr da Pena, crônicas semanais no Correio Mercantil, 1854-1874
• Cartas sobre a Confederação dos Tamoios, 1856
• Como e Porque Sou Romancista, 1893
Escritos e Discursos Políticos e Jurídicos:
• Ao Imperador – Cartas Políticas de Erasmo, 1865
• Ao Povo – Cartas Políticas de Erasmo, 1866
Resenha:
Aurélia Camargo é moça pobre que se torna rica graças à herança do avô, recebida aos l8 anos.
Órfã, tem em sua companhia uma parenta viúva, D. Firmina Mascarenhas, mas é Aurélia quem governa a casa como bem entende. A velha senhora é uma espécie de "mãe de encomenda".
Aurélia tem como tutor o irmão de sua mãe, o senhor Lemos que, vez por outra, é convocado para resolver problemas sem importância. Numa determinada manhã é chamado para discutir sobre o casamento da jovem. Surpreendentemente, ela lhe apresenta um negócio a ser entabulado para a obtenção do consentimento do futuro marido. Faz referência a Manuel Tavares do Amaral, empregado da alfândega, que ajustou o casamento da filha Adelaide por um dote de trinta contos com um rapaz recém-chegado ao Rio de Janeiro.
Solicita ao senhor Lemos que a auxilie a desmanchar esse casamento, indicando que a moça deve se casar com o Dr. Torquato Ribeiro.
O tio deve procurar o moço escolhido e lhe propor 100 contos de réis e casamento com separação de bens, mantendo absoluto segredo.
O preferido é Fernando Rodrigues de Seixas, rapaz de poucos recursos que conheceu na infância. Vive com a mãe e duas irmãs que o veneram. Órfão aos 18 anos abandona o terceiro ano de Direito em São Paulo, ocupando o cargo de jornalista, tendo certo sucesso na imprensa do Rio. Em sociedade apresenta-se como moço rico, em casa, leva vida simples.
Procurado pelo velho, o rapaz de pronto se nega a aceitar o acordo, entretanto, dias mais tarde, vai encontrá-lo para aceitar a proposta, desde que lhe sejam adiantados vinte contos de réis, sem dar explicações de como vai ser aplicado. O adiantamento é aceito. Seixas se decide pelo acordo porque tem de dar à irmã um dote para seu casamento.
Passado alguns meses, Fernando fica sabendo que tem direito a 20 contos de réis, resultantes de um negócio feito quando solteiro. Pede um encontro reservado com a esposa e lhe restitui com juros os 100 contos de réis, contando-lhe sobre as circunstâncias que o levaram a agir assim. Aurélia declara seu amor, diz que o perdoa, pede que ele a ame e como prova de que não o engana, mostra-lhe seu testamento, passando-lhe tudo o que tem. Por fim, se beijam e se dão por felizes.
Questões de vestibular relacionadas ao livro:
1- A questão central, proposta no romance Senhora, de José de Alencar, é a do casamento. Considerando a obra como um todo, indique a alternativa que não condiz com o enredo do romance:
a) O casamento é apresentado como uma transação comercial e, por isso, o romance estrutura-se em quatro partes: preço, quitação, posse, resgate.
b) Aurélia Camargo, preterida por Fernando Seixas, compra-o e ele, contumaz caça-dote, se sujeita ao constrangimento de uma união por interesse.
c) O casamento é só de fachada e a união não se consuma, visto que resulta de acordo no qual as aparências sociais devem ser mantidas.d) A narrativa marca-se pelo choque entre o mundo do amor idealizado e o mundo da experiência degradante governado pelo dinheiro.
e) O romance gira em torno de intrigas amorosas, de desigualdade econômica, mas, com final feliz, porque, nele, o amor tudo vence.
a) O casamento é apresentado como uma transação comercial e, por isso, o romance estrutura-se em quatro partes: preço, quitação, posse, resgate.
b) Aurélia Camargo, preterida por Fernando Seixas, compra-o e ele, contumaz caça-dote, se sujeita ao constrangimento de uma união por interesse.
c) O casamento é só de fachada e a união não se consuma, visto que resulta de acordo no qual as aparências sociais devem ser mantidas.d) A narrativa marca-se pelo choque entre o mundo do amor idealizado e o mundo da experiência degradante governado pelo dinheiro.
e) O romance gira em torno de intrigas amorosas, de desigualdade econômica, mas, com final feliz, porque, nele, o amor tudo vence.
2- O romance Senhora (1875) é uma das obras mais representativas da ficção de José de Alencar. Nesse livro, encontramos a formulação do ideal do amor romântico: o amor verdadeiro e absoluto, quando pode se realizar, leva ao casamento feliz e indissolúvel. Isso se confirma, nessa obra, pelo fato de:
a) o par romântico central — Aurélia e Seixas — se casar no início do romance, pois se apaixonam assim que se conhecem.
b) o amor de Aurélia e Seixas surgir imediatamente no primeiro encontro e permanecer intenso até o fim do livro, quando o casal se une efetivamente.
c) o casal Aurélia e Seixas precisar vencer os preconceitos sócio-econômicos para se casar, pois ela é pobre e ele é rico.
d) a união efetiva só se realizar no final da obra, após a recuperação moral de Seixas, que o torna digno do amor de Aurélia.
e) o enriquecimento repentino de Aurélia possibilitar que ela se case com Seixas, fatos que são expostos logo no início do livro.
a) o par romântico central — Aurélia e Seixas — se casar no início do romance, pois se apaixonam assim que se conhecem.
b) o amor de Aurélia e Seixas surgir imediatamente no primeiro encontro e permanecer intenso até o fim do livro, quando o casal se une efetivamente.
c) o casal Aurélia e Seixas precisar vencer os preconceitos sócio-econômicos para se casar, pois ela é pobre e ele é rico.
d) a união efetiva só se realizar no final da obra, após a recuperação moral de Seixas, que o torna digno do amor de Aurélia.
e) o enriquecimento repentino de Aurélia possibilitar que ela se case com Seixas, fatos que são expostos logo no início do livro.
3- O Espaço central da narrativa é:
a) Ceará.
b) Rio de Janeiro.
c) Mecejana.
d) São Paulo.
e) Minas Gerais.
4- O conflito amoroso entre os protagonistas nasce desse choque entre os:
a) sentimentos e o interesse econômico.
b) ódio.
c) ilusão.
d) amor.
e) atração.
5- O enredo deste romance mostra claramente a mistura de elementos romanescos e da realidade, baseando- se nisso como você explicaria o foco narrativo
a) o romance é narrado em terceira pessoa.
b) o romance é narrado em segunda pessoa.
c) o romance é narrado em primeira pessoa.
d) o romance é narrado em primeira e terceira pessoa.
e) o romance é narrado em segunda e terceira pessoa.
Indicações de Links:
Livro – Senhora.
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Literatura
Pode ser definida como a arte de criar e recriar textos, de compor ou estudar escritos artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; a carreira das letras. A palavra Literatura vem do latim "litteris" que significa "Letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa, literatura japonesa etc.
Romantismo
O Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa. Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.
O termo romântico refere-se ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objetivo. O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.
O Romantismo surgiu na Europa em uma época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam os sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político (não confundir com o liberalismo econômico do Século XX). No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição.
O Romantismo viria a se manifestar de formas bastante variadas nas diferentes artes e marcaria, sobretudo, a literatura e a música (embora ele só venha a se manifestar realmente aqui mais tarde do que em outras artes). À medida que a escola foi sendo explorada, foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o movimento que daria forma ao Realismo.
No Brasil, o romantismo coincidiu com a Independência política do Brasil em 1822, com o Primeiro reinado, com a guerra do Paraguai e com a campanha abolicionista.
O romantismo seria dividido em 3 gerações: 1ª geração, 2ª geração e 3ª geração.
1ªgeração: As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada mas não era tocada.
Principais escritores românticos brasileiros
Gonçalves Dias: principal poeta romântico e uns dos melhores da língua portuguesa, nacionalista, autor da famosa Canção do Exílio, da nem tão famosa I-Juca-Pirama e de muitos outros poemas.
Álvares de Azevedo: o maior romântico da Segunda Geração Romântica; autor de Lira dos Vinte Anos, Noite na Taverna e Macário.
Castro Alves:grande representante da Geração Condoeira, escreveu, principalmente, poesias abolicionistas como o Navio Negreiro.
José de Alencar: principal romancista romântico. Romances urbanos: Lucíola; A Viuvinha; Cinco Minutos; Senhora. Romances regionalistas: O Gaúcho, O Sertanejo, O Tronco do Ipê. Romances históricos: A Guerra dos Mascates; As Minas de Prata. Romances indianistas: O Guarani, Iracema e o Ubirajara.
Manuel Antônio de Almeida: romancista urbano, precursor do Realismo. Obras: Memórias de um Sargento de Milícias.
Machado de Assis: estilo único, dotado de fase romântica e realista. Em sua fase romântica destacam-se "A Mão e a Luva" e "Helena". Ainda em tal fase realizava análise psicológica e crítica social, mostrando-se atípico dentre os demais românticos.
Poesia de Álvares de Azevedo: Adeus, meu sonhos!
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh'alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?
Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh'alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?
Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
Paródia: Adeus, meu cachorros!
Adeus, meus bebês que a rua atravessaram.
Adeus, meus bebês que o sinal verde alertavam.
E tanta tristeza na hora meu peito enchia.
Morreram na minha triste caminhada.
Que horror! Voltei meus dias de solidão.
À beira de um ataque estava,
Quando meus bebês não viram o caminhão.
E minh'alma na treva agora dorme.
Que resta, meu Deus ?
Será que no paraíso eles correm?
Só sei que o luto me envolve.
Sugestões de sites para pesquisa: